Um dançarino percorre com seus movimentos a borda de um abismo e a única coisa que o separa da queda é uma tênue corda, flutuando misteriosamente em forma de espiral.
As coisas parecem ser repetições delas mesmas, só que vistas de novas perspectivas, diferentes níveis de consciência. O que já basta para que elas não sejam as mesmas.
Começando o caminho da espiral pelo centro, passamos pelo mesmo ponto de novo e de novo, mas numa curva mais aberta da espiral.
Silêncio.
E o silêncio de hoje é completamente diferente do meu silêncio que foi ontem.
André C.