Será que vale a pena viver cobrindo buracos, fechando túmulos de mortos incessantemente? Somos coveiros apenas, ou algo mais, que busca além de preencher a falta, a fome que nunca cessa, algo mais profundo? Algo mais humano?
Beleza acima
Beleza abaixo
Beleza à direita
Beleza à esquerda
Beleza acima
Beleza abaixo.
Beleza dentro.
Nada está perdido, nem meus olhos estão com defeito... basta mudar a visão e o mundo se revela, novo, vívido, rico de potencialidades. Há um frescor simples. E não há melhor lugar que o aqui. É agora. Definitivamente estou no caminho do pólen. Coisa que nada mais é que aprender a seguir a pulsão de vida e não a de morte. Simples questão de direcionamento de energia.
Eu não preciso treinar mais. O treinamento já é a vida batendo na porta.
Blog pessoal de André Camargos, publicitário por profissão e escritor por hobby. Textos diversos como poemas. crônicas, críticas de livros e sugestões de leitura.
Sunday, October 28, 2007
Friday, October 19, 2007
Cansei de todas as músicas
Cansei de minhas músicas
e de meus livros roupas poemas..
cansei de quase tudo
menos de mim e do que se esconde
nas frestas
no pouco que a luz transporta.
Nem sei quase nada
e foi no não-saber
onde nada se fixa
que me conheci.
Pouco se sabe
pois geralmente há mesmo pouco
e a humanidade existe
bem escondida nas belas coisas pequenas.
e de meus livros roupas poemas..
cansei de quase tudo
menos de mim e do que se esconde
nas frestas
no pouco que a luz transporta.
Nem sei quase nada
e foi no não-saber
onde nada se fixa
que me conheci.
Pouco se sabe
pois geralmente há mesmo pouco
e a humanidade existe
bem escondida nas belas coisas pequenas.
Sunday, October 07, 2007
E por falar em cravos...
Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
Ainda guardo renitente um velho cravo para mim
Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente nalgum canto de jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, quanto é preciso, pá
Navegar, navegar
Canta primavera, pá
Cá estou carente
Manda novamente algum cheirinho de alecrim
Tanto Mar - Chico
Fiquei contente
Ainda guardo renitente um velho cravo para mim
Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente nalgum canto de jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, quanto é preciso, pá
Navegar, navegar
Canta primavera, pá
Cá estou carente
Manda novamente algum cheirinho de alecrim
Tanto Mar - Chico
Tuesday, October 02, 2007
E eu com isso
Assim, do nada, eu não me acho mais tão sincero. Nem um grande mentiroso. Tentei, tentei. Tentei tanto que eu nem sei mais o que exatamente andei fazendo. Tentei por mim e por todo mundo. Tudo uma tentativa. Ruminei uma seriedade que não é minha. Mastiguei chumbo que não era meu. Entrei em mato e briga de galo sendo que eu só estava passando por ali muito que por acaso. Cachorro quer correr atrás da cadelinha mas vira pro lado do apito chato do dono. Fico me perguntando: quando foi que as coisas deixaram de ser? Que tudo foi tropeçando pra parar rolando só uns metros a frente?
Fiz foi muito. Fiz pra caralho mesmo. Acho que sou mesmo é doido. Nunca sei se sou eu mesmo. Se sou o que escreve, o que estressa, o que apega, o que chora e o que combate. Sempre nunca sei de muita, muita coisa mesmo. Nem sei direito o que eu digo. Mas eu acabo falando, não dá pra evitar. Pro bem ou pro mal - bem e mal, essas coisas que sempre são na verdade algo que tanto faz - sempre acabo sendo eu até demais. Quem sabe eu não me tiro um pouco da reta. Será que sempre preciso matar no peito? Estou querendo deixar a bola passar, só pra variar.
Se virem!!!
André C.
Fiz foi muito. Fiz pra caralho mesmo. Acho que sou mesmo é doido. Nunca sei se sou eu mesmo. Se sou o que escreve, o que estressa, o que apega, o que chora e o que combate. Sempre nunca sei de muita, muita coisa mesmo. Nem sei direito o que eu digo. Mas eu acabo falando, não dá pra evitar. Pro bem ou pro mal - bem e mal, essas coisas que sempre são na verdade algo que tanto faz - sempre acabo sendo eu até demais. Quem sabe eu não me tiro um pouco da reta. Será que sempre preciso matar no peito? Estou querendo deixar a bola passar, só pra variar.
Se virem!!!
André C.
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