Quero cantar o amor
e o todo que ele representa.
Deixar que flua
que cure e transforme
revelando, purificado,
o espírito, minha alma.
Árdua tarefa
pois amor é filho do silêncio
surge na calma, no perfeito vazio.
O Eu é a barreira
construções ilusórias
Maya sobre a vida...
Quando tudo está quieto
quando não há barreiras
entre o sujeito e a experiência
é ele que vibra.
O amor é encontro
do ser com a vida
o silêncio búdico
que revela o sentimento crístico.
Blog pessoal de André Camargos, publicitário por profissão e escritor por hobby. Textos diversos como poemas. crônicas, críticas de livros e sugestões de leitura.
Sunday, June 13, 2010
Monday, June 07, 2010
passado do feliz etnocentrismo
O passado
promessa encerrada
lembrança irreal da perfeição
ilusória, gritada aos sete ventos.
A música está morrendo,
O cinema está definhando
Antigamente, as coisas eram mais certas.
Onde estão os valores?
(cadê meu rivotril??)
A morte visita aqueles que querem morrer
o passado é vulto, é âncora, é desculpa.
Antigamente, as coisas eram melhorespra quem era branco
pra quem não era mulher
exclusivamente para os heterosexuais
num mundo em que os que tinham deficiência eram escondidos
trancafiados, eliminados.
O amor exclusivo ao passado é para os mortos,
os velhos infantis, teimosos e apegados ao que já foi
incapazes de se conciliar com o mundo do real.
Morram, aqueles que querem morrer
e chega de lamúria, sem drama.
A vida é nova, é trabalho de demiurgo
de gente que sonha e cria o mundo.
de quem aprende com o passado
e sai a cata do que ainda não é
mas pode tornar-se, é devir.
promessa encerrada
lembrança irreal da perfeição
ilusória, gritada aos sete ventos.
A música está morrendo,
O cinema está definhando
Antigamente, as coisas eram mais certas.
Onde estão os valores?
(cadê meu rivotril??)
A morte visita aqueles que querem morrer
o passado é vulto, é âncora, é desculpa.
Antigamente, as coisas eram melhorespra quem era branco
pra quem não era mulher
exclusivamente para os heterosexuais
num mundo em que os que tinham deficiência eram escondidos
trancafiados, eliminados.
O amor exclusivo ao passado é para os mortos,
os velhos infantis, teimosos e apegados ao que já foi
incapazes de se conciliar com o mundo do real.
Morram, aqueles que querem morrer
e chega de lamúria, sem drama.
A vida é nova, é trabalho de demiurgo
de gente que sonha e cria o mundo.
de quem aprende com o passado
e sai a cata do que ainda não é
mas pode tornar-se, é devir.
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