não ha arte que se perca
apenas um hábito que se esquece
meio sem querer
tipo na rotina.
o olho é o mesmo
mesma cor, mesma iris,
mas a alma que por ele escuta
muda, é diferente.
é alma cansada,
alma óbvia
que esqueceu de ver o novo.
o sorriso dela e a frase implícita
"tudo vai ficar bem".
é um ir embora que segue um
"titio" de um ser pequenino,
e você volta só pra ver a brincadeira
de criança que descobre, que se torna.
Arte, olhar de quem busca o devir
e não esquece, nem se quiser.
alimento sempre e desalento também
o tudo que é só um pouquinho
mas basta. basta.
Blog pessoal de André Camargos, publicitário por profissão e escritor por hobby. Textos diversos como poemas. crônicas, críticas de livros e sugestões de leitura.
Monday, October 25, 2010
Morno
Morno,
como quem vomita
sem opnião
apenas uma palha quebradiça
fácil, que se parte com o vento.
Eu, que já me parti
com o peso de meu próprio corpo.
Em número 3, exato,
femuramente no mesmo lugar.
Me sinto fraturado,
com andar fraco.
Exposto, sem pele
temeroso, desconfiantemente
eu mesmo.
Soco no ar
de um rato que ruge
e um demônio, que ri baixinho.
como quem vomita
sem opnião
apenas uma palha quebradiça
fácil, que se parte com o vento.
Eu, que já me parti
com o peso de meu próprio corpo.
Em número 3, exato,
femuramente no mesmo lugar.
Me sinto fraturado,
com andar fraco.
Exposto, sem pele
temeroso, desconfiantemente
eu mesmo.
Soco no ar
de um rato que ruge
e um demônio, que ri baixinho.
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