De repente você está andando por ai, mas dá de cara com um muro... na verdade, muro não descreve a imagem, mas algo te faz parar... e olhar. Você olha, sem ter nem querer forças pra passar reto.
Dai você pensa e percebe que reconhece. Rememória, você grita... dai o sentir acompanha, feito cavalo pardo veloz que segue o cavaleiro, que é o olhar.
O muro é um susto diante de algo inesperado. E o maior susto que um cara pode tomar é aquela falta de ar, aquela felicidade esbaforida de quem já correu para não chegar e que deseja, porém, sim, dessa vez, um reencontro.
Algo muito belo, que te quebra no meio, delicadamente.
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