Sou o que gosto.
Sou do que gosto.
Meu querer intangível
nem sempre é porto seguro.
Quando a noite vejo a chuva
espero pelo raio e a tempestade.
O reluzir prateado vem para lembrar
que o tempo distante
torna cada tormenta
um história marcada.
Gosto do raio, o trovão diz que há vida
e que a vida está lá fora.
Mas nem só de raios vivemos
além deles há o frescor do vento
soprado no dia do sol
fazendo do verde das árvores
um mundo rico em movimento.
Gosto do sol mas sei viver na chuva.
Blog pessoal de André Camargos, publicitário por profissão e escritor por hobby. Textos diversos como poemas. crônicas, críticas de livros e sugestões de leitura.
Tuesday, October 27, 2009
Monday, October 26, 2009
É, velho, eu aceito
O novo em cada letra
Um grito em cada canto espalhado
e a paz da liberdade
que nào se dá no silêncio
nem se encontra senão na batalha
Alegria de quem se encontra na linha de tiro
que se joga e se testa, negando a cada momento
a morte do ser que sonha.
E eu sonho, ainda que eu tenha aprendido
(finalmente)
que quem sonha não pergunta
apenas sinaliza com a cabeça,
ainda que ninguém o veja,
pois diz sim para si mesmo:
"é, cara, é isso mesmo... eu aceito".
André C.
Um grito em cada canto espalhado
e a paz da liberdade
que nào se dá no silêncio
nem se encontra senão na batalha
Alegria de quem se encontra na linha de tiro
que se joga e se testa, negando a cada momento
a morte do ser que sonha.
E eu sonho, ainda que eu tenha aprendido
(finalmente)
que quem sonha não pergunta
apenas sinaliza com a cabeça,
ainda que ninguém o veja,
pois diz sim para si mesmo:
"é, cara, é isso mesmo... eu aceito".
André C.
Friday, October 23, 2009
O muito mas pouco e o pouco muito...
Vivemos no mundo do muito. Tudo vem aos montes, informação, músicas, filmes, tudo podendo ser acessado via internet, todas as discografias facilmente disponíveis. Viramos colecionadores de coisas que se contam de mil em mil. Comum se falar em 10.000 mp3 no HD, ou 200 filmes pornô da polônia ao brasil e as milhares de fotos.
Com tanta coisa, e com nosso tempo humano de sempre, sobrou pouco tempo para o saborear das coisas. Aquele CD que se ouve um mês em seguida. As fotos que demoravam para revelar, aquela ansiedade da surpresa, da dúvida e do mistério da revelação.
Acabei de entender o movimento do Slow, do aproveitar lentamente cada pedaço da vida, sentí-lo na pele como as coisas que são incontáveis. Prazeres que não vem aos montes, que surgem como oportunidade passageira, etérea e impermanente. Prazeres que não podem ser plugados nem vem em arquivos de dados.
Com tanta coisa, e com nosso tempo humano de sempre, sobrou pouco tempo para o saborear das coisas. Aquele CD que se ouve um mês em seguida. As fotos que demoravam para revelar, aquela ansiedade da surpresa, da dúvida e do mistério da revelação.
Acabei de entender o movimento do Slow, do aproveitar lentamente cada pedaço da vida, sentí-lo na pele como as coisas que são incontáveis. Prazeres que não vem aos montes, que surgem como oportunidade passageira, etérea e impermanente. Prazeres que não podem ser plugados nem vem em arquivos de dados.
Wednesday, October 21, 2009
Time and Tragedy and the tangible Love
The passing of time enhances our perception of the tragedy. Moment by moment, death comer near and you feel it's flow. Like a river silent and small that grows bigger into a flood. Such is our fate. Not necessarily dark. Life is either beautifull as terrible. Life is sweet and rough. Time make us live the love, unperceptible in the beggining but each day more clear and present. Love becamos something great, important and perfectly tangible.
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