Quando eu olho, eu acho que penso
mas dou um passo atrás
e eu Sinto.
Meu corpo diz que isso é o real.
Mais um passo atrás
quando eu me achava encostado na parede
e fica o silêncio.
Do medo, da aspiração tensa,
gradualmente inspiro:
tempo cortado pelo além da lentidão.
Fica o silêncio da luz.
Abrir os olhos, então,
é ver tudo diferente
no eterno brevemente revelado.
André C.
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