E o sorriso dela ficou comigo.
Poucas palavras pra uma única e bela imagem, que diz tudo na sabedoria e simplicidade do silêncio.
Porém, simplesmente não consigo parar de escrever...
Mesmo que eu não enxergasse, me restaria o olfato e o perfume pairando, pois eu sentiria dela o cheiro da manhã, todo de orvalho e o frescor em verde natural.
O aroma que evoca imagens e bons momentos.
Eu menino, saído da piscina, deitado na pedra morna do beiral, vendo a água cintilando, sentindo o sol presente em seu calor. Tudo era simples. Tudo podendo parar ali mesmo. A sensação de se estar em casa e a casa, podendo ser qualquer lugar.
Mesmo sem olfato, o sol se mostra, pois há a pele, há o tato.
E mesmo sem toque, há a imaginação, o maior de todos os sentidos.
André C.
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