"A vida é arte de encontro, embora aja tanto desencontro pela vida."
Hoje, na rua, encontrei com uma Lua linda, coberta por um véu branco de nuvem, como se fosse uma dançarina árabe. Lembrei da música/poema abaixo, pois a Lua não era somente linda, tinha algo de mágico nela.
"Mas pra fazer um samba com beleza
É preciso um bocado de tristeza
É preciso um bocado de tristeza
Senão, não se faz um samba não
Senão é como amar uma mulher só linda
E daí? Uma mulher tem que ter
Qualquer coisa além de beleza
Qualquer coisa de triste
Qualquer coisa que chora
Qualquer coisa que sente saudade
Um molejo de amor machucado
Uma beleza que vem da tristeza
De se saber mulher"
Deve haver sempre qualquer coisa que chama ao encantamento e admiração, um tanto daquela sabedoria primordial, de sentimentos, que só a mulher tem. E quando, nessa selva desvairada, você encontra uma destas, não "uma", mas "a" que te lembra da aventura que é a vida, que de alguma forma te desloca da normalidade, ai sim, parece haver verdade nas coisas.
"Vai, vai, vai, vai amar
Vai, vai, vai, vai sofrer
Vai, vai, vai, vai chorar
Vai, vai, vai, vai dizer
Que eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor que passou
Não, eu só vou se for pra ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor"
É necessário dizer e, dai pra frente, que se descortine o caminho, como a vida deve ser.
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