Ah, liberdade!
Que gosto amargo tem,
Parada, como um nó na garganta.
Ah, liberdade!
Eu, que não sou de ninguém,
Sou só mais um Zé no mundo!
E se eu me chamasse Raimundo,
Este seria apenas um plágio,
Mas nunca um grito, de indignação!
Que liberdade, se minhas mãos estão atadas
Se meu silêncio ainda contempla o mundo
Se não há voz, grito ou sussurro
Que tome conta de mim?
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